sábado, março 31

Aux Champs-Elysées


Je m'baladais sur l'avenue le cœur ouvert à l'inconnu
J'avais envie de dire bonjour à n'importe qui
N'importe qui et ce fut toi, je t'ai dit n'importe quoi
Il suffisait de te parler, pour t'apprivoiser

Aux Champs-Elysées, aux Champs-Elysées
Au soleil, sous la pluie, à midi ou à minuit
Il y a tout ce que vous voulez aux Champs-Elysées

Tu m'as dit "J'ai rendez-vous dans un sous-sol avec des fous
Qui vivent la guitare à la main, du soir au matin"
Alors je t'ai accompagnée, on a chanté, on a dansé
Et l'on n'a même pas pensé à s'embrasser


Aux Champs-Elysées, aux Champs-Elysées
Au soleil, sous la pluie, à midi ou à minuit
Il y a tout ce que vous voulez aux Champs-Elysées

Hier soir deux inconnus et ce matin sur l'avenue
Deux amoureux tout étourdis par la longue nuit
Et de l'Étoile à la Concorde, un orchestre à mille cordes
Tous les oiseaux du point du jour chantent l'amour

Aux Champs-Elysées, aux Champs-Elysées
Au soleil, sous la pluie, à midi ou à minuit
Il y a tout ce que vous voulez aux Champs-Elysées
(Joe Dassin ali ao lado na grafonola)

quarta-feira, março 21

Ela anda por aí

Adeus Inverno que tão triste foste.
A Primavera chegou.
Vamos saudá-la neste Dia Mundial da Poesia:

Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.

Sophia de Mello Breyner Andersen


domingo, março 18

Um certo dia

O meu olhar !

Bolota

Pedaços de um Inverno quase a partir.
Passeando pelo campo entre as giestas acabadas de molhar, à minha frente reluzente a pousar p'ra fotografia, a natureza no seu melhor... uma bolota!

terça-feira, março 13

Da minha janela

Hoje à tarde, deixei que o meu olhar espraia-se pela cidade, um emaranhado de telhados estendia-se à minha frente entrecortados de vez em quando pelo verde de algumas árvores e percebendo-se o desenho das ruas, grande é a cidade, pequenas as pessoas que apressadas lá em baixo circulam, enorme o céu que por cima de todos nós só as nuvens o deixam esconder, linha do horizonte que se delimita na janela onde observo a cidade e sentindo o seu pulsar penso em como somos pequenos num mundo tão grande.

segunda-feira, março 5

Salto

Ela não saltou tanto mas saltou para o ouro.

Parabéns, Naide Gomes!